ESPONDILOLISTESE DE ALTO GRAU EM ADULTOS

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ESPONDILOLISTESE DE ALTO GRAU EM ADULTOS

A espondilolistese é caracterizada pelo escorregamento de uma vértebra sobre a outra.. Na literatura há várias classificações citadas, e existe também a graduação radiológica que diferencia a percentagem de escorregamento em Grau I de 0 a 25% (GI), Grau II de 25% a 50% (GII), Grau III de 51 a 75% (GIII) e Grau IV de 76 a 100% (GIV), sendo os de baixo grau (GI e GII) e alto grau (GIII e IV). As espondilolisteses de baixo e alto grau são entidades totalmente distintas com tratamento diferentes. No alto grau a preocupação é maior quanto ao equilíbrio sagital, que poderá alterar toda a biomecânica da coluna, e os riscos de lesões neurológicas e pseudoartrose que podem ser determinantes para escolha do método cirúrgico. No baixo grau a artrodese in situ é considerada o procedimento de escolha, já que não há a preocupação com os itens citados anteriormente. Existe concordância com relação ao tratamento cirúrgico da espondilolistese de alto grau sintomática. A técnica cirúrgica utilizada ainda é muito controversa, vários tipos são descritos na literatura com bastante similaridade nos resultados. Dentre as diversas técnicas, podemos citar a artrodese posterior in situ, a descompressão posterior e a artrodese póstero-lateral sem redução, a artrodese circunferencial anteroposterior in situ, a combinação da redução anterior e estabilização posterior, a vertebrectomia de L5 com estabilização posterior de L4 a S1, a redução com instrumentação posterior associada à descompressão e a artrodese posterior.O método de redução da espondilolistese de alto grau, instrumentando-se somente o nível acometido, é uma opção de tratamento que apresenta bons resultados, com controle do quadro álgico e melhora funcional dos pacientes. Apresenta a vantagem de poupar níveis e melhorara o equilíbrio sagital.

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