NOTALGIA PARESTÉSICA,O DIFÍCIL DIAGNÓSTICO

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NOTALGIA PARESTÉSICA,O DIFÍCIL DIAGNÓSTICO

Notalgia parestésica (NP) é, com certa frequência, motivo de consulta ao dermatologista. A posição exata deste quadro clínico, dentro da nosologia médica, tem sido motivo de muitas discussões. Nas décadas dos anos sessenta e setenta foram utilizadas denominações descritivas, como “prurido dorsal com hiperpigmentação”, “melanose dorsal pruriginosa”, ou ainda “prurido melanótico de Pierini e Borda. Os conceitos mudaram totalmente desde os anos 80 até o presente. Em dois trabalhos publicados em 1981, sugeriram que algum tipo de compressão de raízes sensitivas seria a causa subjacente da NP. Na década de noventa, pacientes que foram submetidos a estudo radiológico de coluna, foi possível diagnosticar alterações vertebrais no mesmo segmento anatômico onde se localizava a melanose pruriginosa. Nestes últimos anos vários trabalhos demonstraram que é possível observar, em muitos casos de NP, a participação das raízes nervosas sensitivas, que correspondem ao mesmo metâmero no qual se situa a alteração cutânea. Além disso, verificou-se que não se trata de apenas uma, mas sim de diferentes causas, que tem em comum o fato de interferirem com a integridade do nervo sensitivo periférico. Tudo isto levou a uma completa reviravolta conceitual. Atualmente, aceita-se a NP como uma síndrome neurocutânea que envolve raízes posteriores sensitivas da medula espinal, desencadeando crises pruriginosas, que levam à coçadura e consequente hiperpigmentação. São diversas as causas aventadas como possíveis provocadoras da exaltação da sensibilidade dos nervos periféricos. Vamos destacar algumas, citadas em revisão bibliográfica: alterações degenerativas vertebrais compressivas (ósseas ou dos discos); acidente com trauma vertebral; atividades físicas com esforço não suportado pela coluna vertebral; predisposição genética.

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